A crise bateu à porta do "Diário de Notícias" da Madeira, um matutino com mais de cem anos de divulgação e com uma tradição enraizada no dia a dia dos madeirenses. Num comunicado com seis pontos, assinalam as dificuldades por que vêm passando e uma medida dolorosa para continuar a assegurar o seu funcionamento e a manter os postos de trabalho.
Não sei bem o que pensar disto: estará a situação assim tão penosa? E terão de ser os trabalhadores deste "Diário", alguns com muitos anos de serviço e dedicação à casa, a pagar?
Em baixo, transcrevo na íntegra o comunicado da gerência.
"1. É do conhecimento geral a crise económica mundial, nacional e regional que atinge fortemente as empresas e as famílias.
2. Em Portugal e na R.A.M. essa crise foi fortemente acentuada pela necessidade de recurso e implementação de medidas severas de austeridade.
3. Em consequência da referida crise e das ditas medidas, as empresas na Madeira foram colocadas numa situação de extrema dificuldade para a sua viabilidade e funcionamento e, pelo que respeita à Empresa do Diário de Notícias, Lda.(EDN), tais dificuldades encontram-se profundamente agravadas pela conhecida concorrência desleal que lhe continua a ser movida pela Empresa Jornal da Madeira, Lda., sendo que o jornal por ela editado é financiado por recursos públicos que, naturalmente, constituem, conjuntamente com aquelas medidas de austeridade, uma grave perturbação à actividade da EDN para e na edição do seu jornal “Diário de Notícias – Madeira” (Diário).
4. Neste contexto, e para salvaguardar a manutenção de todos os postos de trabalho da EDN e a edição diária do Diário, esta empresa propôs a todos os seus trabalhadores uma redução do tempo de trabalho com a correspondente redução das suas retribuições, num caso e noutro de 10%, pelo período de um ano.
5. A EDN espera que todos os seus trabalhadores, conscientes como estão da descrita situação, corresponderão, embora com sacrifício, a esta iniciativa da empresa, na expectativa de que, superada ou minimizada a actual crise, seja retomada a normalidade laboral.
6. De qualquer modo, a EDN frisa que o Diário manterá a qualidade, independência e isenção que o têm distinguido para promoção e defesa dos interesses de todos os madeirenses.
O Conselho de Gerência"
2. Em Portugal e na R.A.M. essa crise foi fortemente acentuada pela necessidade de recurso e implementação de medidas severas de austeridade.
3. Em consequência da referida crise e das ditas medidas, as empresas na Madeira foram colocadas numa situação de extrema dificuldade para a sua viabilidade e funcionamento e, pelo que respeita à Empresa do Diário de Notícias, Lda.(EDN), tais dificuldades encontram-se profundamente agravadas pela conhecida concorrência desleal que lhe continua a ser movida pela Empresa Jornal da Madeira, Lda., sendo que o jornal por ela editado é financiado por recursos públicos que, naturalmente, constituem, conjuntamente com aquelas medidas de austeridade, uma grave perturbação à actividade da EDN para e na edição do seu jornal “Diário de Notícias – Madeira” (Diário).
4. Neste contexto, e para salvaguardar a manutenção de todos os postos de trabalho da EDN e a edição diária do Diário, esta empresa propôs a todos os seus trabalhadores uma redução do tempo de trabalho com a correspondente redução das suas retribuições, num caso e noutro de 10%, pelo período de um ano.
5. A EDN espera que todos os seus trabalhadores, conscientes como estão da descrita situação, corresponderão, embora com sacrifício, a esta iniciativa da empresa, na expectativa de que, superada ou minimizada a actual crise, seja retomada a normalidade laboral.
6. De qualquer modo, a EDN frisa que o Diário manterá a qualidade, independência e isenção que o têm distinguido para promoção e defesa dos interesses de todos os madeirenses.
O Conselho de Gerência"
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