Um dia no Porto e não podia perder a oportunidade de um saltinho a Serralves. Estão patentes três exposições de grande interesse. A não perder para quem tiver oportunidade de lá passar. Aqui vos deixo algumas informações, algumas das quais retiradas do site do Museu Serralves.
LOCUS SOLUS. IMPRESSÕES DE RAYMOND ROUSSEL
O Museu de Serralves, em parceria com o Museu Reina Sofia (Madrid),
apresenta a primeira grande exposição sobre a figura do poeta,
dramaturgo e romancista francês Raymond Roussel (Paris, 1877 – Palermo,
1933). A mostra, intitulada Locus Solus. Impressões de Raymond Roussel,
sublinha a enorme influência que Roussel exerceu em criadores
contemporâneos, oriundos tanto do campo da literatura quanto das artes
visuais.
A exposição é composta de aproximadamente trezentas peças, entre pinturas, fotografias, esculturas, ready mades, instalações e vídeos, para além de livros, documentos, revistas e manuscritos originais – suportes através dos quais se reflectirá sobre a influência de Roussel em alguns movimentos de vanguarda, especialmente no surrealimo. Alguns dos reconhecidos artistas com obras na exposição são, entre outros, Marcel Duchamp, Francis Picabia, Max Ernst, Salvador Dalí, Jean Tinguely, Joseph Cornell, Rodney Graham, Marcel Broodthaers, Man Ray, Roberto Matta, Guy de Cointet, Ree Morton, Terry Fox, Cristina Iglesias e Francisco Tropa.
A exposição é composta de aproximadamente trezentas peças, entre pinturas, fotografias, esculturas, ready mades, instalações e vídeos, para além de livros, documentos, revistas e manuscritos originais – suportes através dos quais se reflectirá sobre a influência de Roussel em alguns movimentos de vanguarda, especialmente no surrealimo. Alguns dos reconhecidos artistas com obras na exposição são, entre outros, Marcel Duchamp, Francis Picabia, Max Ernst, Salvador Dalí, Jean Tinguely, Joseph Cornell, Rodney Graham, Marcel Broodthaers, Man Ray, Roberto Matta, Guy de Cointet, Ree Morton, Terry Fox, Cristina Iglesias e Francisco Tropa.
MATHIEU KLEYEBE ABONNENC - TO WHOM WHO KEEPS A RECORD
Esta é a primeira exposição em Portugal do artista francês Mathieu
Kleyebe Abonnenc (Paris, Guiana Francesa, 1977). Particularmente
interessado nos movimentos de libertação de ex-colónias portuguesas ―
Cabo Verde e Guiné-Bissau, nomeadamente ― e na análise da produção de
imagens, entre ilustração para manuais educativos, reportagens
fotográficas e filmes de propaganda, que nos anos de 1960−70 traduziam
ideias de revolução e de militância, Abonnenc apresenta nesta exposição
uma série de trabalhos inéditos ― com destaque para uma média-metragem
filmada no Porto, e protagonizada por Bia Gomes, a actriz principal da
maioria dos filmes do famoso cineasta guineense Flora Gomes ―, pensados
especificamente para as salas do Museu de Serralves. Produzidos durante a
sua estadia de três meses nesta cidade, os projectos partem das suas
pesquisas em diversos arquivos e museus portugueses (do CIDAC ― Centro
de Informação e Documentação Amílcar Cabral, à Fundação Mário Soares,
passando pelo Museu Nacional de Etnologia) que lhe permitiram, por
exemplo, repensar o alcance da contribuição de Amílcar Cabral para uma
África libertada, ou reanalisar o trabalho da cineasta símbolo dos
cinemas verdade e cinema militante Sarah Maldoror.
ARTUR BARRIO ... navegações/divagações ... por entre escolhos e baixios ...
A obra de Artur Barrio (Porto, 1945) surpreende pelo modo como o artista
constrói situações efémeras onde a experiência da vida e da arte
subverte o lugar de apresentação da obra de arte e a condição do
espectador. O regresso de Barrio ao Museu de Serralves constitui também
um regresso ao Porto, cidade onde nasceu. Entre Portugal e o Brasil,
entre a Europa e a América do Sul, a vida e a obra de Artur Barrio
conjugam a errância, a viagem, o oceano e a constante redescoberta de si
e dos outros. Artur Barrio “habitará” a sala central do Museu de
Serralves, que reinventará com um novo projecto específico e irá
transformando ao longo de várias semanas, antes e depois da sua abertura
ao público.
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