sábado, 5 de janeiro de 2013

Performance - do sentir ao agir

O conceito de performance não é novo, passando a ser esta reconhecida como meio de expressão artística independente na década de 1970. Estando, na sua origem, ligada às artes plásticas e visuais, não deixa de ser curiosa a forma como a sua abrangência, flexibilidade e as suas potencialidades criadoras - enfim, de libertação e evasão do indivíduo - encaixam com perfeição noutras áreas artísticas, sendo a literatura um universo infinito de possibilidades. 
Assim sendo, não é de estranhar que tenha sempre estado ligada a movimentos futuristas e de vanguarda, com o verdadeiro intuito de romper com a normatividade vigente.
O teatro e a expressão dramática são, assim, por razões evidentes, um espaço onde a performatividade se pode cumprir sem restrições ou tabus. Veja-se o exemplo levado à cena, em 2008, pela Companhia Contigo Teatro quando ousou pegar na obra dramática Desastre Nu do grande António Aragão, num projeto com o feliz titulo de Re (EnCONTrO) com António Aragão que englobou ainda um ciclo de conferência e um interessante workshop orientado pelo artista António Jorge Gonçalves.


                     





Desde há alguns meses a esta parte, esta mesma Companhia prepara um projeto, ligado a escolas, onde a arte da performance se alie às práticas de leitura, incentivando o ensino da literatura e promovendo a melhoria dos hábitos de leitura dos jovens. Mais novidades em breve.
Para já, fica uma pequena demonstração de Desastre Nu de António Aragão, que contemplou a colaboração de artistas plásticos.




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