quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Viver em modo poupança


Começou o ano novo, sem dúvida. Queimados os foguetes, guardadas as roupas de gala para a noite de passagem de ano, visto e revisto o grande fogo de artifício da Madeira, voltou o dia a dia, a rotina, a vida real, por assim dizer. Motivo para alarme, apreensão, depressão? Não precisa de ser assim. Temos motivos de sobra para preocupação, mas não precisamos de passar o tempo todo a perder cabelo (eu que o diga!) por causa disso.
Vejamos o exemplo mostrado pelo jornal "Público", que noticiou uma advogada que, aos 36 anos, decidiu viver, durante 11 meses e 11 dias, com 1111 euros. Conseguiu e ainda sobrou qualquer coisita. A estratégia até é bem simples: trocas. Pode saber mais curiosidades em http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ela-viveu-um-ano-com-mil-euros-e-muitas-trocas-1579121.
Obviamente que não temos (nem queremos) deixar o trabalho e passar a vida a trocar bens, em busca da oportunidade, viver sempre em cima da linha sem qualquer ou nenhuma rede de suporte, mas a verdade é que a disciplina para podermos viver com menos e continuar a ter qualidade de vida exige alguma criatividade e mudança de pequenos hábitos, o que não quer  dizer que fiquemos amarrados a rotinas e a sofrer a contar tostões. 
Esperemos que seja um ano se oportunidades e de felicidade. E se me desagrada sobremaneira o discurso do coitadinho que não deve comer bifes todos os dias e deve ser pobrezito e feliz (Salazar, onde andas?!), a verdade é que não devemos abdicar de continuar a melhorar a nossa qualidade de vida e vivermos melhor do que as gerações anteriores. 

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