Eduardo Lourenço, neste momento com 88 anos, dispensa grandes apresentações. É simplesmente um dos maiores pensadores, filósofos e ensaístas do nosso país e figura incontornável da nossa cultura mais recente. Por isso não me surpreende que lhe seja entregue o Prémio Pessoa 2011.
Este prémio é concedido anualmente a uma pessoa de
nacionalidade portuguesa que, durante
esse período - e na sequência de uma atividade anterior -, tenha sido protagonista "de uma
intervenção particularmente relevante e
inovadora" na vida artística, literária ou científica do país. A justiça desta iniciativa é ainda mais percetível se fizermos um balanço da vida e das publicações de Eduardo Lourenço, principalmente aquela relacionada com Fernando Pessoa.
Quem quiser informações mais completas e específicas sobre a vida, obra, pensamentos, depoimentos e intervenções de Eduardo Lourenço, encontrará facilmente, na internet, informações precisas, como por exemplo em http://www.eduardolourenco.com/.
Apenas uma curiosidade: neste momento em que vos escrevo, as televisões já transmitiram em direto a chegada do primeiro-Ministro e do Presidente da República. De facto é importante saber a cor dos fatos que vestem, em que cadeiras ficarão sentados, ou ainda quem cumprimentaram e ao pé de quem irão estar durante a cerimónia. Mas interessava-me mais o galardoado. O dia deveria ser dele.
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